Ernesto Raizer Neto

Inovador em Sustentabilidade e Soluções Tecnológicas

Profissional multidisciplinar com ampla experiência na integração de tecnologia, sustentabilidade e inovação. Autor de artigos sobre ciência, equilíbrio e práticas sustentáveis, sou reconhecido por minha capacidade de transformar ideias complexas em soluções práticas. Promovo conexões entre indivíduos, ambiente e sociedade, contribuindo para um futuro mais consciente e ético.

O EQUILÍBRIO

Tanto meu pai como meu avô eram cartesianos, metódicos e sistemáticos, a RAZÃO primeiro. Precisava um contraponto para dar um certo equilíbrio. Este equilíbrio veio através da minha querida mãe, hoje com 95 anos de idade e sempre passarinhando, como dizia o Mário Quintana.

A família de minha avó materna, Maria Spallanzani, era plena de artistas, alfaiates (3), ferreiro (1), escultor (Giuseppe), arquiteto (Aldo). Estes dois últimos ficaram alguns meses no Brasil e depois foram morar no Uruguai. Ambos tiveram filhos dedicados às artes: arquitetura (Plínio e Roberto, filhos de Giuseppe) e Mário, arquiteto e fotógrafo, filho de Aldo.

Pintar o céu de verde, roxo, amarelo, desde que o conjunto fique harmônico, nos incentiva a criar, imaginar e potencializar a ideia, como dizia Platão.

No entanto, minha mãe não só pintava. Sempre que ia fazer pão, no mesmo dia ela fazia macarrão e a água de cozimento ela usava para misturar na farinha de trigo e, com isso, aproveitava os carboidratos ali dissolvidos. Até hoje ela explica do modo dela e não como eu expliquei aqui.

Quando voltava da rua, sempre vinha com um prego, um pedaço de madeira, fosse o que fosse, ela recolhia e trazia pra casa e sempre dizia: “Amanhã podemos precisar e daí não precisamos comprar.”

Tínhamos em casa criação de galinhas e porcos, e quando se matava um porco fazíamos banha. As carnes que não se usava para linguiça, copa, salame ou outros defumados, ela fritava e conservava na banha do porco, pois na época não havia geladeira.

Um dia meu orientador de doutorado na França, Christian Prost, convidou-me para comer o famoso prato francês “confit de canard” (marreco frito conservado na sua própria banha + banha de porco por 3 a 4 meses). Comecei a rir. Ele perguntou por que estava rindo e eu lhe falei que, desde os meus cinco anos, eu já comia “confit de poulet” (galinha) e “confit de porc”, embora os nossos motivos não fossem gastronômicos como o dele.

Outra coisa maravilhosa que me ensinou é que sempre dá para melhorar. A melhoria se pratica continuamente, exemplo disso são estes quadros pintados faz dez anos.

IMAGINAR, ESBOÇAR, FAZER E DEPOIS MELHORAR SEMPRE.

A base para a minimização de desperdícios e melhoria contínua eu recebi em casa. De agora em diante, apresentarei alguns casos de estudo que participei usando o método IMAGINAR, ESBOÇAR, FAZER E MELHORAR CONTINUAMENTE.

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